quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Animacurtas e um feliz natal!!!!


Senhoras e senhores, hoje vou bloggar rapidinho só pra tirar a poeira do blog.

E vai um animacurtas muito legal e bem feito só pra alegrar (ou entristecer, hahahaha) o natal de vocês!!!

O curta de hoje é o "Alma", um curta muito bem desenhado, animado e etc. Toda a qualidade que você já conhece aqui no AnimaCurtas.

Para quem não conhece, esse curta foi escrito e dirigido por Rodrigo Blaas, espanhol que já trabalhou muito na Espanha e nos Estados Unidos.

Essa animação ganhou vários prêmios e está aqui também, no SketchTrash!!!!

O plot, uma menina no inverno natalino anda pelos cantos da cidade até se deparar com uma estranha boneca. Daí é só vendo o curta pra entender!!!

Só digo uma coisa! Vai ser levadinho vai!!! hahahahaha

Alma from Rodrigo Blaas on Vimeo.



Para saber mais sobre o curta, entre no site oficial da animação: almashortfilm.com

Espero que tenham gostado tanto quanto eu gostei!!!

Um abraço maluco doido e um feliz natal maluco doido!!! Cheio de paz e o que todo mundo deseja a vocês!!!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Inédito de Tolkien chega ao Brasil

Após 36 anos de sua morte, J.R.R. Tolkien (1892-1973) parece insuperável em sua criação envolvendo o universo da Terra Média com o lançamento de Os Filhos de Húrin (Editora Martins Fontes, 340 páginas, R$ 69). O livro é inédito no Brasil e retoma a mística criada em torno do projeto do escritor, famoso pela trilogia O Senhor dos Anéis.

A história se passa muito tempo antes dos acontecimentos que chegaram ao cinema, em uma era conhecida como Dias Ancestrais. A narrativa mostra o destino dos irmãos Túrin e Niënor. Juntos, eles terão de enfrentar a ira de Morgoth, o primeiro Senhor do Escuro que deseja se vingar dos descendentes do único homem que ousou desafiá-lo: o bravo Húrin. Em meio aos perigos - incluindo o espírito Glaurung na forma de um dragão -, há relatos de assassinatos, traições e incesto.

Assim como a maioria de seus romances, Os Filhos de Húrin estava praticamente pronto. Foi preciso que Christopher Tolkien, filho do autor, editasse o conto. "Neste livro tentei construir, após longo estudo dos manuscritos, narrativa coerente e sem nenhuma interferência editorial", explica.

(Acredito que muitos fãs de Tolkien irão querer me matar, mas essa história de antigos manuscritos que apenas foram editados por seu filho não me cheira bem. Nada impede que o próprio Christopher tenha criado alguns contos e usou o nome de seu pai para vender os livros. Bem que, se fosse assim, o cara realmente entende de Terra Média, mas prefiro acreditar que o saudoso escritor tenha deixado muitos textos para nós).

As leves ilustrações de Alan Lee mantêm a magia que envolve o respeitado legado deixado por Tolkien. O respeito por ele é tanto que seu nome chama mais a atenção do que o título na capa.

Pra quem é fã das místicas histórias ocorridas na Terra Média, o livro é uma boa pedida. Aproveitem o Natal e comprem o seu. Mas quem sou para dizer que um Tolkien pode ser um presente interessante para seu alter ego nerd.

See You in The Other Post.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Onda de jogos musicais traz DJ Hero

A onda dos games musicais parece não ter fim. Agora, os fãs poderão criar suas próprias mixagens com DJ Hero, da Activision (também responsável pela série Guitar Hero). O jogo acaba de ser lançado no Exterior para PlayStation 2 (US$ 99,99) e XBox 360, PlayStation 3 e Wii (US$ 119,99).

Como sempre, nós também podemos encontrá-lo em lojas convencionais, não-convencionais. É importante lembrar que praticamente nunca um jogo é lançado oficialmente no Brasil.

O eclético acervo conta com cerca de 100 músicas, entre elas sucessos de:
- Foo Fighters (Monkey Wrench vs. Beastie Boys - Sabotage),
- Marvin Gaye (I Heard It Through The Grapevine vs. Gorillaz - Feel Good Inc.),
- Black Eyed Peas (Boom Boom Pow vs. Benny Benassi - Satisfaction),
- Tears For Fears (Shout vs. Eric B. & Rakim - Eric B. Is President)
- Beck (Where It's At vs. DJ Shadow - Six Days),
- Cypress Hill (Insane In The Brain vs. Classics IV),
- Vanilla Ice (Ice Ice Baby vs. MC Hammer - U Can't Touch This),
- Rihanna (Disturbia vs. The Killers - Somebody Told Me),
- Gwen Stefani (Hollaback Girl vs. Gorillaz - Feel Good Inc.),
- Jackson 5 (I Want You Back vs. Third Eye Blind - Semi-Charmed Lift)
- e Queen (Another One Bites The Dust vs. Beastie Boys - Brass Monkey),
entre outros artistas de diversas épocas.

O público poderá criar suas próprias versões de grandes hits internacionais com o chamativo controle em forma de pickup (abaixo), instrumento característicos dos DJs em suas performances.
Também está à venda a versão DJ Hero Renegade (US$ 199,99), que traz caixa com uma bancada especial e CDs com faixas dos rappers Jay-Z e Eminem.

Um dos destaques do game é a presença de versão eletrônica da popular dupla francesa Daft Punk (abaixo), que mixa composições como Around The World, Da Funk e Robot Rock com outras canções. O visual chamativo dos punkers os transformaram nas perfeitas figuras para liderar o projeto do game - tirando eles, DJ é tudo igual (pra mim, claro).

Sei lá, a ideia até que é bem interessante, principalmente pelo controle em foma de pickup. Mas acredito que fora isso, o jogo deve ficar meio cansativo logo no segundo dia. Algo me diz que esse negócio de games musicais está virando várzea já. Mas quem sou eu para falar de música eletrônica e apetrechos tecnológicos.

See You in The Other Post

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Asterix e Obelix comemoram 50 anos

Os personagens de história em quadrinhos parecem nunca envelhecer, mas o tempo passa para todos. Após divertirem muitas gerações, os gauleses mais famosos do mundo ganham homenagem em O Aniversário de Asterix e Obelix - O Livro de Ouro (Editora Record, 56 págs., R$ 25,90), o 34º da série. O livro é lançado para festejar os 50 anos da primeira aparição dos personagens em publicações francesas, comemorado no dia 29 de outubro.

Ao contrário do que se pode esperar, não se trata de uma nova aventura da dupla de brigões bigodudos, mas sim de uma leve história que mostra os preparativos da aldeia para a comemoração do aniversário. O início surpreende por dar forma ao seu universo levando-se em conta que as cinco décadas tivessem realmente se passado e todos os habitantes do local tivessem envelhecido. Após bronca no responsável pela ideia, Asterix e seus companheiros voltam aos velhos e conhecidos traços.


O divertido do livro é verificar como os amigos da dupla os veem e como imaginam ser a homenagem perfeita para eles. Um grupo começa a projetar parque temático dedicado aos fiéis amigos.

A dramaturga Toniacarrerus já vislumbra ver suas diversas aventuras pelo mundo contadas em Esses Romances São Loucos!, o maior espetáculo teatral de todosos tempos. A mulher de Veteranix se propõe a confeccionar novas vestimentas para os heróis, levando Obelix por viagem na evolução da moda durante os séculos.

Destaque para as engraçadas visões de um gaulês que, por meio da ajuda dos oráculos, afirma que no futuro eles serão conhecidos em todo o mundo e que será erguido um enorme museu para preservar seu legado. Entre suas salas estão espalhados inusitadas versões de grandes obras de alguns dos principais artistas de todos os tempos, casos de Rodin, Delacroix, Munch, Manet, Arcimboldo e David.
Asterix e seus amigos gauleses foram criados em outubro de 1959 pelos franceses René Goscinny (1926-1977) e Albert Uderzo (abaixo). Após a morte do principal roteirista, Uderzo seguiu em frente assumindo também os textos. Além dos livros, os personagens deram origem a oito animações, três filmes para o cinema e um parque temático localizado em Plailly, nos arredores de Paris.

Hoje, aos 82 anos, o desenhista fez de O Aniversário de Asterix e Obelix sua última aventura ao lado da dupla e passa para uma nova equipe a responsabilidade de continuar seus contos ao longo dos tempos. Só espero que o trabalho desse nova geração fique a altura do projeto brilhante de Goscinny e Uderzo. Mas quem sou eu para falar de um bando de gauleses brigões.

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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Rockstars em versão Lego

Há mais de cinco décadas diversas gerações têm se acostumado a fazer suas próprias criações com milhares de peças de Lego. A inventiva e lúdica brincadeira tem explorado novas possibilidades e, nos últimos anos, também se aventurado no mundo dos games.

A mais nova empreitada é a versão Lego Rock Band, que chega às lojas com versões para o PlayStation 3, Xbox 360 e Wii, todas com preço de US$ 49,99, além do portátil Nintendo DS (US$ 29,99). Não há previsão para lançamento oficial no mercado brasileiro, mas não há nada que nos impeça de encontrá-lo em lojas especializadas e no sempre atraente comércio informal.

Aproveitando a onda de games musicais encabeçada por Guitar Hero e Rock Band, o jogo promete diversão ao transformar grandes ícones dos palcos em versões de suas famosas minifiguras.

Os fãs terão oportunidade de jogar com personagens baseados nas figuras do quarteto inglês Queen, comandado pelo saudoso vocalista Freddie Mercury e com participação do cabeludo guitarrista Brian May.

Em sua transposição para o "estilo Lego", o músico fez questão que seu característico penteado fosse mantido, alegando ser uma marca registrada em sua trajetória pessoal e profissional. No repertório do game, o grupo é representado pelas clássicas We Will Rock You e We Are The Champions.

Quem também marca presença em versão de pecinhas é o camaleônico David Bowie (abaixo) - com direito aos inusitados olhos bicolores. No palco virtual, o cantor mostra vitalidade em Let''s Dance.

Outra figura da indústria musical que faz parte da lista de artistas do jogo é o veterano Iggy Pop (abaixo). O roqueiro relembra o sucesso The Passenger em sua participação.

Completam a lista faixas como I Want You Back (Jackson 5), Fire (Jimi Hendrix), Ruby (Kaiser Chiefs), Breakout (Foo Fighters), Kung Fu Fighting (Carl Douglas), Every Little Thing She Does Is Magic (The Police) e You Give Love a Bad Name (Bon Jovi). Outras músicas poderão ser compradas nos serviços on-line de cada plataforma. Segundo a MTV Games, uma das produtoras do jogo, apenas canções apropriadas para todas as idades fazem parte de Lego Rock Band, voltado principalmente ao público infantil.

Essa não é a primeira vez que a empresa dos blocos coloridos se aventura no mundo dos games. A Lego já apresentou divertidas versões de Star Wars, Indiana Jones e Batman.

Os novos homenageados serão Harry Potter e seus amigos. O jogo, que une desafios vividos pelo bruxo em seus primeiros quatro anos na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, está sendo finalizado e será lançado no ano que vem.

Não sei quanto a vocês, mas sempre me diverti bastante com as velhas peça do Lego e acho bem bacana suas versões de personagens típicos da cultura pop. Só faltava o universo musical mesmo. PQP!!! Preciso comprar um videogame dos novos!!!

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Johnny Cash ganha biografia em HQ

Transportar o universo musical para os quadrinhos nem sempre é tarefa fácil. Ainda mais se o tema da publicação for a vida de uma das maiores lendas da música internacional cuja trajetória foi marcada por sucesso, drogas, tragédias e histórias de amor. Mas o trabalho Johnny Cash: Uma Biografia (Editora 8Inverso, 224 páginas, R$ 44) está à altura da glória e do drama vivenciados pelo saudoso cantor e compositor norte-americano.

O público mais jovem tem a oportunidade de folhear com curiosidade os passos dados por John R. Cash (1932-2003) desde sua infância trabalhando com a família em plantações de algodão na pequena cidade de Dyess, no Arkansas, até a gravação de uma versão de Hurt da banda Nine Inch Nails, para seu último trabalho, em 2002. As ilustrações em preto e branco ajudam a dramatizar o conto, dando-lhe um ar mais sério. É dividido em três grandes capítulos separados por períodos: 1935-1956, 1957-1967 e janeiro de 1968.

Em traços simples, porém fortes, acompanhamos o nascimento de seu amor pela música, primeiro ligado ao gênero gospel e depois voltado ao country. Mais velho, decide deixar para trás as colheitas para morar na cidade grande, onde conhece sua mulher Vivian e se alista no exército para conhecer o mundo. Cash conhece Marshall Grant e Luther Perkins, que se tornariam seus grandes parceiros no grupo Johnny Cash and The Tennessee Two.

O sucesso da banda fez com que conhecesse a anfetamina, que, segundo ele, dizia ajudar a não dormir e ter energia bastante para diversas sessões de música e bebidas. Com o passar dos anos, o uso de drogas fez com que o cantor se arruinasse. Vieram confusões em shows, vida amorosa abalada e algumas visitas à prisão.

Na biografia, não poderia faltar a figura da cantora June Carter, grande companheira de Cash durante sua vida apesar do relacionamento com Vivian. A ligação entre os dois músicos parecia tão certa que, ao se conhecerem, ele disse: "Sempre quis te conhecer. Tenho pressentimento de que um dia a gente ainda vai se casar, eu e você".

A trajetória de um ícone do rock não seria completa sem o encontro com outras grandes figuras da música, caso do Rei do Rock Elvis Presley (1935-1977), de quem o biografado foi amigo, abriu apresentações e fez algumas gravações. Quem também participa é Bob Dylan, com quem discute sobre a Guerra do Vietnã, a vida e, claro, música.

Além de páginas sobre a trajetória do cantor, Johnny Cash: Uma Biografia apresenta ilustrações baseadas nos pequenos contos que regem algumas de suas composições. Ganham forma obras como A Boy Named Sue, Big River, Don’t Take Your Guns to Town e Bull Rider.

Com tradução do jornalista Augusto Paim, o livro é um projeto do alemão Reinhard Kleist, que tinha a ideia inicial de trazer até as HQs um pouco do mundo da música. Após algumas pesquisas, encontrou na história do homenageado a fórmula que procurava – e acabou tornando-se um grande fã do cantor.

Lançado originalmente em 2006 na Alemanha, o trabalho rendeu a Kleist alguns prêmios nacionais do ramo. Sua nova aposta é a biografia do cubano Fidel Castro, na qual trabalha atualmente e tem previsão de lançamento para 2010 em sua terra natal.

A HQ se assemelha com a linha seguida no roteiro do filme Johnny & June (2005), de James Mangold. Até mesmo quando enfoca o famoso show de 1968, na prisão de Folsom, na Califórnia, como um dos principais momentos da carreira de Cash. A apresentação rendeu-lhe o álbum At Folsom Prison, lançado naquele mesmo ano.

As páginas finais são destinadas à Galeria Cash, dedicada a alguns desenhos feitos por Kleist e que demonstram o estilo que o Homem de Preto pregava tanto e que virou sua marca registrada.

Caso você não conheça o (fodástico) trabalho de Johnny Cash, não há nada que a internet não pode lhe ajudar. Recomendação pessoal: I Walk The Line. Mas quem sou eu para dar pitacos sobre o saudoso cantor.

See You in The Other Post