quinta-feira, 22 de outubro de 2009

MOVIMENTO “+ FELIZ”:


UMA IDÉIA PARA ENGAJAR PESSOAS E PROMOVER VOLUNTARIADO

Agência mobiliza funcionários, clientes e fornecedores em movimento de responsabilidade social e apóia escolas e comunidades do “Projeto Aprendiz”

Um movimento da indústria, comércio e profissionais liberais que objetiva conscientizar e engajar pessoas, levá-las a participar, capacitá-las em causas e tecnologias sociais e promover o voluntariado e doações: esse é o escopo do “+ Feliz”, projeto na área de responsabilidade social lançado pela agência 141 SoHo Square.

A meta é conseguir que as pessoas se sensibilizem e participem, além de envolver e comprometer a sociedade em geral, assim como fornecedores, clientes e funcionários. Para tanto, solicita a todos que doem um dia de trabalho ou de salário à campanha: “Um dia de seu trabalho pode fazer uma criança feliz!”.

Uma campanha compartilhada por muitos
Ampla campanha criada pela 141 SoHo Square, que terá início esta quinta-feira, dia 22, com comercial de TV/Cinema, Print, Web, Hot Site, e-mail marketing e RP, está sendo bancada pelos próprios veículos de comunicação e gratuitamente produzida pelas empresas produtoras que já aderiram à idéia. Todos os seus materiais - filmes, spots de 15” e 30”, jingles de 15” e 30”, anúncios simples e duplos para revista e jornal, cartaz para faculdades, bottons, aventais, folheto, convites eletrônicos, certificados, press kit, camisetas, kits - estarão à disposição de qualquer agência publicitária do País que decidir aderir e ajudar a divulgá-la.
O logo do projeto foi criado pelo diretor de arte Luiz Zaidan, com supervisão do diretor de criação Rodrigo Corbari.

Participações
No filme de 30 segundos, executivos de veículos e de empresas aparecem colaborando varrendo o chão ou pintando paredes; num documentário de 5 minutos, mais de duas dúzias deles falam de seu apoio ao projeto. “O gostoso é querer somar, ajudar”, diz o cantor Daniel, um dos primeiros a aderir. “Faça você também a sua parte”. Sérgio Vieira, do grupo Espírito Santo, acrescenta: “É um projeto que tem muitas perspectivas de sucesso”. Gustavo Delamanha, do Makro, garante: “Podem contar comigo”.

O movimento já foi apresentado a mais de 400 fornecedores, clientes, profissionais de Mídia dos veículos de São Paulo e publicitários, com um apelo do CEO Mauro Motoryn para que se juntem à causa, abram espaços e tempo em sua programação e assinem suas próprias iniciativas. Motoryn apresentou o “+ Feliz” como “um sonho que todos possam sonhar juntos” e os exortou a irem um pouco além da carreira publicitária, atuando também como bons cidadãos: “Participe. Felicidade pega. Espalhe essa idéia”. Luiz Kroeff, CEO da América Latina da 141, explica que exista uma lógica de um círculo virtuoso em tudo isso: “Quando você promove o bem, você vive melhor, produz melhor. Gera prosperidade. Ou seja: promover o bem ajuda o negócio”

O projeto + Feliz atuará em vários microcosmos: no aspecto pessoal, na empresa, na casa, na rua, no bairro. Além de incentivar a mídia a participar do projeto, a agência criou certificado de participação para fornecedores que abrirem suas firmas e difundirem a idéia. Aos clientes, busca levá-los a abrirem suas empresas, participarem e doarem.

Além de um Comitê Gestor, composto pelos diversos parceiros do projeto, que controlará as doações e o fluxo do dinheiro, o projeto contará com a ajuda de uma auditoria externa.

“Projeto Aprendiz”
A cada ano, o “+ Feliz” apoiará um determinado projeto social. Para este ano, decidiu apoiar o “Projeto Aprendiz”, conhecido por seu trabalho em favor da educação. Um de seus programas é o “Bairro Escola”, que procura transformar os mais diversos locais em espaços educativos, promovendo o mapeamento das capacidades administrativas de cada comunidade e suprindo a desconexão entre esta, empresas e Poderes Públicos. Explorar o capital social, usando-o na sua máxima potencialidade, muitas vezes sem dispender um centavo sequer. Na verdade, funciona (re) inventando relações. Só na Vila Madalena como um todo, o “Bairro Escola” já realizou bem mais de 300 intervenções. Como, por exemplo, a pintura de becos, casas e inclusive paredes do cemitério, por pichadores juvenis. Helena Singer, diretora pedagógica, explica que o “Aprendiz” busca articular as mais diversas oportunidades educativas e acentua que educação não é assunto só da escola: é responsabilidade de todos e para sempre.

O “Aprendiz” conta com patrocinadores como Avon, bancos Itaú, Unibanco, Santander, Microsoft, Intel, Pfizer, etc. assim de convênios como um com a Unesco, que pretende colocá-lo na América Latina. Um documento de Harvard que analisou o projeto colocou-o entre as iniciativas mais bem sucedidas de interação comunitária. Com outros nomes, a idéia do “Aprendiz” expandiu-se rapidamente por todo o País. Primeiro foram as prefeituras de Nova Iguaçu (RJ) e de Belo Horizonte, onde virou “Escola Integrada”, além de São Paulo, São Bernardo, São Caetano, Campinas, Sorocaba, São Carlos, Barueri, Taboão da Serra, Praia Grande Montes Claros (MG); Recife; São Luís (Maranhão), Boa Vista (Roraima).
Espalhe essa idéia!! Felicidade pega!!!

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Kindle comanda onda de leitores eletrônicos

O sonho de juntarmos em um único lugar o conhecimento de toda a humanidade parece estar cada vez mais próximo. A onda tecnológica dos leitores eletrônicos começa a chegar ao Brasil com o lançamento mundial do Kindle 2 (abaixo). Inicialmente vendido apenas para o mercado norte-americano, agora mais de 100 países em todo o mundo - incluindo o Brasil - poderão ter em mãos a novidade tecnológica do momento.

Criado em 2007, o aparelho tem dimensões semelhantes à de um gibi e potencial para transformar o modo como lemos. Sua nova versão permite acesso a acervo de 1.500 livros em um único exemplar do modelo. Os interessados já podem reservar o seu por meio do site daAmazon (www.amazon.com), rede norte-americana de Jeff Bezos, criador do leitor.

Seu preço é US$ 279, além da taxa de envio e das tarifas de importação. Tudo dá cerca de R$ 1.000. Outros aparelhos semelhantes, como os da linha Reader (abaixo), da japonesa Sony, também podem ser encontrados no mercado, com preços variando entre US$ 199 a US$ 489, cada um com determinado espaço interno.

A grande revolução por trás dos leitores, também conhecidos como e-readers, é a utilização da chamada tinta eletrônica. A imagem na tela em preto e branco é feita com milhares de partículas magnéticas elaboradas com o objetivo de facilitar a leitura. O sistema e o visual lembram muito as antigas lousas magnéticas infantis.

O aparelho não emitir luz própria, como os atuais celulares, também é um ponto positivo. Dessa forma, o leitor fica longe das dores de cabeça resultantes de horas em frente às telas de computador.

As páginas virtuais são viradas por meio de controles laterais. Um cursor faz com que seja possível destacar determinados trechos e uma busca pode encontrar tal passagem com facilidade. O teclado na parte de baixo permite fazer anotações no pé da página em questão.

Segue um vídeo explicativo como o Kindle funciona. A maioria das informações valem para os outros e-readers também.



As publicações, como livros (como Marley e Eu e O Código Da Vinci), jornais (The New York Times e O Globo) e revistas (Newsweek e Time), podem ser compradas na internet ou adquiridaspor meio de rede especial existente no próprio aparelho. Cada download custa cerca de US$ 10 (R$ 17). Os leitores também são capazes de ler arquivos em Word e em PDF.

O passo dado com os e-readers faz com que vislumbremos uma realidade na qual as bibliotecas não existirão e o material impresso será artigo de museu. Caberá à sociedade decidir se o hábito de leitura irá se integrar a esse suporte. Ei, mas quem sou eu para dar pitaco em como você deve ler?

PS: preciso comprar um!!! (mas ainda tá muuuuito caro)

See You in The Other Post

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Guitar Hero 5 aposta em 'figurões'

Apesar de mobilizar toda a atenção, a brincadeira de ser um beatle irá bater de frente com a nova edição do rival de sua série virtual. É o novo Guitar Hero 5, com versões para PlayStation 2, PlayStation 3, Xbox 360 e Wii. Preço sugerido de R$ 249 (lógico, sem contar as queridas versões sem impostos). Pioneiro no ramo dos games musicais, o jogo aposta na união de sucessos de um vasto leque de artistas e nas figuras virtuais de ícones do rock para manter sua hegemonia.


O repertório abrange diferentes gerações musicais, sendo possível interpretar clássicos dos Rolling Stones, The Police, Queen, Bob Dylan, Rush e até sucessos de grupos mais recentes, caso de Blink 182, Coldplay, Muse, The Killers e Arctic Monkeys. Sem contar a presença dos ídolos contemporâneos Beck, Beastie Boys, Sonic Youth, Sublime e Smashing Pumpkins.


No total, 85 músicas podem ser jogadas. O número pode aumentar caso o jogador queira fazer download da lista existente em seu antecessor Guitar Hero World Tour.

A principal aposta dos produtores foi trazer para o videogame as performances de ícones do rock. O grande destaque é a presença de Kurt Cobain (abaixo), ex-líder do Nirvana. No palco virtual, ele canta o hit grunge Smells Like Teen Spirit. Alguns fãs já manifestaram insatisfação em ver o ídolo transformado em "tudo o que ele sempre odiou", referindose ao fato de Cobain sempre ter sido contra a mercantilização de seu trabalho e o culto à imagem.

Querendo ou não, é bem style ver o cara em um game. Dá o play se quiser dar uma conferida na performance do saudoso roqueiro.



Outro personagem jogável em Guitar Hero 5 é o mexicano Carlos Santana (abaixo). Esse sim um verdadeiro herói da guitarra, o músico apresenta versão ao vivo de No One To Depend On. Suas composições sempre se destacaram nas outras edições do jogo e sua presença é um grande atrativo para os fãs.

Completam o time de selecionáveis baseados em figuras reais Johnny Cash (Ring of Fire) e Shirley Manson, vocalista do Garbage (Only Happy When It Rains). A versão para o Xbox 360 permite que o público possa criar seu próprio avatar (personagem) na rede online da plataforma.

Todas as músicas possuem desafios para os diferentes instrumentos capazes de serem tocados. Uma das principais mudanças foi a implementação de novo sistema de pontuação, que se ajusta de acordo com o estilo e a dificuldade de cada jogador. Quando completadas por um grupo, incluindo a presença de guitarra, baixo, bateria e voz, há uma pontuação especial. No modo Party Play, você pode mudar de instrumento e alterar a dificuldade no meio da execução da música ­ além de seus amigos poderem entrar na brincadeira sem problemas.

Apesar do novíssimo lançamento, a Activision, empresa responsável pela série, já começa a mudar o foco. Agora, o objetivo é preparar terreno para a chegada de Guitar Hero: Van Halen, em dezembro.

See You in The Other Post

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Branca de Neve redefine rumos da animação

O maior clássico da animação de todos os tempos será apresentado para uma nova geração com o relançamento de Branca de Neve e Os Sete Anões. O filme ganha versão restaurada digitalmente para DVD e Blu-Ray.

As edições (acima), que levaram quatro anos para ficarem pronta, traz dois DVDs, sendo o primeiro destinado apenas a transmitir o longa-metragem e o seguinte vindo repleto de bônus, casos de jogos, clipes e pequenos documentários. Além disso, um CD contêm toda a famosa trilha sonora que marcou a infância de diversas pessoas, misturando faixas cantadas com músicas instrumentais. Destaque para a canção original e a versão em português de Heigh-Ho, a eterna Eu Vou.

Lançado originalmente em 21 de dezembro de 1937 nos Estados Unidos e em janeiro do ano seguinte no Brasil, o desenho é considerado o pontapé inicial do império Disney. "Em relação a Walt Disney e seu estúdio, Branca de Neve e os Sete Anões é a pedra fundamental porque tudo o que seguiu, todos os desenhos, filmes e parques temáticos, tudo o que Disney fez depois foi construído com base nesse filme", diz o historiador de cinema Brian Sibley em um dos extras. A maneira como a produção foi feita redefiniu os rumos da animação.

Segue um trailer:



Uma das principais preocupações era fazer com que a personagem principal fosse a mais realista possível. Para isso, os desenhistas tiveram como molde a atriz e bailarina Marge Champion. Hoje, aos 90 anos, ela é a única remanescente da equipe de 300 profissionais que trabalharam juntos por cerca de três anos no lendário estúdio Hyperion (pedaços do local estão guardados na sede atual da empresa de Mickey e Cia.).

Além da nítida revitalização da imagem, a versão chama a atenção pela boa quantidade dos bônus. O mais interessante é a apresentação de esboços da história A Volta da Branca de Neve, encontrados pelos produtores da Disney durante o processo. Não se sabe ao certo seu objetivo e sua data, mas acredita-se que os desenhos se tratam de um curta-metragem que utiliza cenas cortadas do filme original e novas ideias envolvendo o reencontro da garota com Mestre, Dengoso, Atchim, Zangado, Feliz, Soneca e Dunga.

O legado deixado pela primeira princesa feita à mão é contado em Aquela Que Começou Tudo. Sem ela, não existiram Cinderela (1950); Bela Adormecida, de A Bela Adormecida (1959); Ariel, de A Pequena Sereia (1989); e Jasmine, de Alladin (1992) entre outras.

Tampouco a novata Tiana, de A Princesa e o Sapo (abaixo), produção da Disney que chega aos cinemas em dezembro e retoma o tradicional sistema 2D de animação dos estúdios, iniciado há 71 anos. O lançamento dessa versão remasterizada de Branca de Neve e Os Sete Anões marca o início de uma nova etapa da empresa, destinada a produções convencionais. Apesar das aventuras de Tiana ainda nem terem chego aos cinemas, a Disney trabalha a todo vapor na versão animada de Rapunzel, que tem previsão de estreia em 2010.

Se você não tem noção da importância do filme para a animação mundial, saiba que o longa-metragem é a fonte da magia que Walt Disney (1901-1966) promove para as antigas e para que gerações que virão. Caso não tenha visto o desenhos, você não teve infância. Ei, mas quem sou eu para falar alguma coisa sobre a maior animação de todos os tempos?

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