O público mais jovem tem a oportunidade de folhear com curiosidade os passos dados por John R. Cash (1932-2003) desde sua infância trabalhando com a família em plantações de algodão na pequena cidade de Dyess, no Arkansas, até a gravação de uma versão de Hurt da banda Nine Inch Nails, para seu último trabalho, em 2002. As ilustrações em preto e branco ajudam a dramatizar o conto, dando-lhe um ar mais sério. É dividido em três grandes capítulos separados por períodos: 1935-1956, 1957-1967 e janeiro de 1968.
Em traços simples, porém fortes, acompanhamos o nascimento de seu amor pela música, primeiro ligado ao gênero gospel e depois voltado ao country. Mais velho, decide deixar para trás as colheitas para morar na cidade grande, onde conhece sua mulher Vivian e se alista no exército para conhecer o mundo. Cash conhece Marshall Grant e Luther Perkins, que se tornariam seus grandes parceiros no grupo Johnny Cash and The Tennessee Two.
Em traços simples, porém fortes, acompanhamos o nascimento de seu amor pela música, primeiro ligado ao gênero gospel e depois voltado ao country. Mais velho, decide deixar para trás as colheitas para morar na cidade grande, onde conhece sua mulher Vivian e se alista no exército para conhecer o mundo. Cash conhece Marshall Grant e Luther Perkins, que se tornariam seus grandes parceiros no grupo Johnny Cash and The Tennessee Two.
Na biografia, não poderia faltar a figura da cantora June Carter, grande companheira de Cash durante sua vida apesar do relacionamento com Vivian. A ligação entre os dois músicos parecia tão certa que, ao se conhecerem, ele disse: "Sempre quis te conhecer. Tenho pressentimento de que um dia a gente ainda vai se casar, eu e você".
A trajetória de um ícone do rock não seria completa sem o encontro com outras grandes figuras da música, caso do Rei do Rock Elvis Presley (1935-1977), de quem o biografado foi amigo, abriu apresentações e fez algumas gravações. Quem também participa é Bob Dylan, com quem discute sobre a Guerra do Vietnã, a vida e, claro, música.
Com tradução do jornalista Augusto Paim, o livro é um projeto do alemão Reinhard Kleist, que tinha a ideia inicial de trazer até as HQs um pouco do mundo da música. Após algumas pesquisas, encontrou na história do homenageado a fórmula que procurava – e acabou tornando-se um grande fã do cantor.
Lançado originalmente em 2006 na Alemanha, o trabalho rendeu a Kleist alguns prêmios nacionais do ramo. Sua nova aposta é a biografia do cubano Fidel Castro, na qual trabalha atualmente e tem previsão de lançamento para 2010 em sua terra natal.
A HQ se assemelha com a linha seguida no roteiro do filme Johnny & June (2005), de James Mangold. Até mesmo quando enfoca o famoso show de 1968, na prisão de Folsom, na Califórnia, como um dos principais momentos da carreira de Cash. A apresentação rendeu-lhe o álbum At Folsom Prison, lançado naquele mesmo ano.
Caso você não conheça o (fodástico) trabalho de Johnny Cash, não há nada que a internet não pode lhe ajudar. Recomendação pessoal: I Walk The Line. Mas quem sou eu para dar pitacos sobre o saudoso cantor.
See You in The Other Post
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