

O mais recente da safra é Homem de Ferro 2, em cartaz nos cinemas. "Hollywood se acostumou a traduzir outras mídias como teatro e literatura. Talvez não tenha ideias suficientes para suprira demanda de filmes. Por isso o mundo dos quadrinhos ajuda muito, pois tudo está quase pronto, além dos personagens já estarem no inconsciente coletivo", explica o jornalista André Morelli, autor do livro Super-Heróis no Cinema e nos Longas-Metragens da TV.
Apesar do sucesso de clássicos como Superman - O Filme (1978), de Richard Donner, e Batman (1989), de Tim Burton, o subgênero ganhou força nos anos 2000. Na última década, filmes como Batman - O Cavaleiro das Trevas (2008), Homem-Aranha (2002) e Homem-Aranha 2 (2004), marcam presença com o primeiro, o quarto e o oitavo lugar entre as maiores bilheterias, segundo o site especializado Box Office.
Muito se deve ao fato de que ainda não havia sido desenvolvida a tecnologia necessária para trazer à telona situações que somente existiam nas páginas das HQs e nos desenhos animados. Outro fator importante para o momento positivo é que parece haver por parte dos cineastas um nível maior de respeito diante desse legado existente na arte sequencial. "A principal característica dessa nova fase de adaptações é haver um elo direto das produções com os quadrinhos."


Os ótimos resultados nas bilheterias de certas produções faz com que os estúdios corram atrás não mais das principais franquias que já têm dono , mas sim de personagens que algum dia podem fazer sucesso. "As HQs são uma mídia consolidada e um prato cheio para Holywod. Se quiserem, é só pegar", diz Morelli.
Roteiristas de quadrinhos trabalham como consultores de produções e as editoras abrem seus próprios departamentos cinematográficos. Esse universo não está mais restrito e continua a se expandir.
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