


Adotando estilo dos recentes almanaques, o livro mostra como a lenda sobre a criatura surgiu, os primeiros longas-metragens para o cinema na década de 1930, a popularização dos filmes pelo diretor George A. Romero e a recente fase de projetos para o cinema e televisão. Também há uma filmografia zumbi com títulos lançados no Brasil, como Cemitério Maldito (1989), a trilogia Uma Noite Alucinante (1982, 1987 e 1992), Extermínio (2002) (abaixo) e Terra dos Mortos (2005), e outros que não chegaram oficialmente por aqui.


O autor de Zumbis – O Livro dos Mortos levanta um importante ponto: os mortos-vivos são figuras modernas, originárias do século 20. Personagens importantes como Drácula e Frankenstein, por exemplo, possuem herança literária que lhes dão certo prestígio em comparação aos 'concorrentes'. "Quando estava escrevendo o livro, todos diziam: 'Quem se importa com filmes de zumbis?'. Ninguém mais diz isso. Os zumbis retornaram dos mortos!", afirma Russel.


Um ponto à favor de sua manutenção na cultura pop de tempos em tempos é que eles têm a capacidade de se adaptar a diversos momentos históricos. Eles já representaram a sociedade norte-americana abalada pela grave crise financeira de 1929 e o consumo insaciável resultado pelo sistema capitalista.


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