Um personagem clássico que surgiu em meio à era de ouro dos quadrinhos, ao lado de figuras icônicas como Superman e Batman. Assim é o Escapista. Parte de seus feitos pode ser conferida em As Incríveis Aventuras do Escapista (Editora Devir, R$ 44,50, 192 páginas), obra que dá oportunidade para que o herói possa ressurgir para os leitores, após anos no esquecimento. Mas será que toda essa história é verdadeira?
O personagem foi criado pelo romancista norte-americano Michael Chabon, como forma de homenagem às HQs de super-heróis. Sua invenção resume o principal ingrediente desse universo idealizado na década de 1930: o protagonista acaba sendo preso e precisa encontrar uma maneira mirabolante de escapar. O herói apresenta grande influência do famoso mágico e escapista Harry Houdini (1874-1926).Acompanhado de seus ajudantes, o mestre do subterfúgio deixa o espaço secreto existente no Teatro Empire, de Empire City, e viaja por diversos locais do mundo disposto a prestar socorro a todos que estiverem sofrendo com as ‘correntes da opressão''.
A edição conta com aventuras escritas e desenhadas por artistas convidados, além de um roteiro do próprio Chabon. Há histórias criadas por nomes como Kevin McCarthy, Glen David Gold, Chris Offutt e Harvey Pekar, enquanto algumas ilustrações são assinadas por Dean Haspiel, Eric Wight, Scott Morse e Roger Petersen.Diferentes estilos de desenhos e tipos de abordagens em torno do significado do personagem podem ser vistos em dez histórias.


No capítulo Escapismo 101, leitores terão acesso a todas as fases do herói, com direito a curiosidades. Galeria e biografia dos autores completam o livro.
Esqueça boa parte do que você leu até então. Ao contrário do que é mostrado em páginas de As Incríveis Aventuras do Escapista, tudo é uma grande farsa (apenas sua história, não a participação de outros desenhistas). Tratar o Escapista como celebridade das antigas é uma brincadeira da obra que foi reproduzida no início desta reportagem.
Na verdade, a trajetória do personagem é recente. Ele nasceu no livro As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay, também de Michael Chabon. A publicação tem como pano de fundo os anos 1930 e apresenta os primos Joe e Sam criando o Escapista para seguir a nova onda de entretenimento que surgia. O projeto da HQ agora ganha vida própria por meio de contos elaborados especialmente para o super-herói.
Na publicação As Incríveis Aventuras do Escapista, leitores desavisados não suspeitam da brincadeira. O plano é bem elaborado, mas o autor confirma a trajetória mentirosa na introdução. A verdade é revelada graças a um texto de Leandro Luigi Del Manto, responsável pela edição da obra.Del Manto afirma: "Ele nunca fez parte da nossa história sobre os quadrinhos nem foi publicado na era de ouro ou na de prata...". O Escapista pode não ter existido no passado, mas tem potencial para ter sido um ícone.

O filme acompanha a jornada da jovem coruja Soren, fascinada pelos relatos envolvendo os míticos Guardiões de Ga’Hoole, que protegem sua espécie dos inimigos. Não à toa seu grande sonho é fazer parte do grupo e ser reconhecido por sua bravura.
As crenças na existência dos guerreiros fazem com que o irmão de Soren cause terrível acidente que fará com que o grupo se envolva diretamente com os maldosos Puros. A situação obriga a corajosa coruja, acompanhada de seus amigos, a mostrar seu valor para que possa encontrar a lendária Grande Árvore, casa dos misteriosos guerreiros alados.
O desempenho de A Lenda dos Guardiões pode render nova franquia cinematográfica. Caso seja um sucesso, mais livros da série homônima poderão ganhar vida virtual nas mãos dos estúdios Warner Bros, que procuram sucessor para o mago Harry Potter após o término da lucrativa cinessérie.
A publicação não pode ser classificada apenas como um livro biográfico e se mantém interessante ao misturar traços de histórias em quadrinhos ao contexto histórico vivido pelo autor. O trabalho de pesquisa realizado por Mairowitz torna os leitores capazes de compreender, verificar e analisar os complicados questionamentos do escritor homenageado.
O fato de ser judeu o influenciou demais. Kafka presenciou tempos em que o nacionalismo tcheco crescia muito em relação a predominância alemã, resultando em ódio quanto a seu povo. Tais complicações fizeram com que sentisse raiva de suas raízes religiosas.
O prefácio é assinado pelo cartunista gaúcho Allan Sieber. Conhecido pelo humor ácido e inteligente, ele reconhece o ótimo produto do livro.
Na tela, acompanhamos a escritora Liz Gilbert (Julia Roberts), que passa por momento delicado em sua vida quando percebe a vida que sempre sonhou como mulher moderna - com um bom marido, uma bela casa e um ótimo emprego - não está lhe trazendo a felicidade que imaginou ter. O fim de seu relacionamento faz com que jogue tudo para o alto e decida tirar um tempo para si mesma.
Os acontecimentos relatados no livro servem apenas como base para a trajetória de Liz, sendo que alguns leitores podem estranhar algumas mudanças. Mas nada que deixe de lado a ideia central de autoconhecimento.
O diretor Ryan Murphy (responsável por episódios das séries Glee e Nip/Tuck) não tenta criar nenhum clássico moderno e faz uma simples mistura de drama, comédia e romance norteada pelos três verbos que esquecemos em tantos momentos de nossas vidas.


Detalhe para o fato de que toda história não conta com diálogos ou qualquer tipo de texto. A apresentação dos seres ocorre nas páginas iniciais e finais, que também apresentam suas características igualmente estranhas.
O miolo da publicação conta com espaço especial dedicado à entrevista com o criador de Scarygirl. Muito do que ele diz ajuda a entender o colorido projeto. "O universo de Scarygirl partilha algumas regras e filosofias com o nosso mundo (...) O mundo também gira em torno da ideia de que nem sempre as coisas são o que parecem ser e que os pontos fortes de alguém são apresentados por meio de suas fraquezas", explica Nathan Jurevicius.
Os braços deformados, as cabeças com diferentes formatos e a grande quantidade de cores faz em do mundo de Scarygirl prato cheio para as mais variadas vertentes da cultura pop. 


