A produção com características de blockbuster marca o amadurecimento cinematográfico da série como a melhor adaptação dos contos para as telas.
Os que ainda se lembram do ator Daniel Radcliffe como o pequeno bruxinho que vive suas aventuras na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts com certeza não acompanharam o restante de sua jornada. O colorido das casas que dividiam os alunos e os feitiços que mais parecem fogos de artifícios foram deixados de lado como se marcassem um ritual de passagem do menino para a vida adulta.
Agora aos 17 anos, Harry aceita seu destino como peça fundamental para derrotar Voldemort (Ralph Fiennes), que está mais poderoso desde seu retorno. A morte do professor e mentor Dumbledore faz com que o jovem perca o porto seguro que tinha e o obriga a partir para o mundo atrás das Horcruxes, partes divididas da alma de Voldemort.
Todo esse enredo soa surreal demais, mas não deixa de ser divertido.
O diretor David Yates passa a impressão de que realmente entende os problemas vividos pelo garoto e pelo mundo da magia e acerta o tom da tensão e seriedade necessárias para a trama.
Os espectadores que não leram As Relíquias da Morte conseguirão acompanhar os fatos e com certeza ficarão instigados com as revelações e novos enigmas criados pelo filme.
Os espectadores que não leram As Relíquias da Morte conseguirão acompanhar os fatos e com certeza ficarão instigados com as revelações e novos enigmas criados pelo filme.
Momentos de ação - como os que ocorrem logo depois do letreiro do título surgir na tela - mantêm o ritmo frenético da história e pequenas situações cômicas, muitas delas protagonizadas por Rony (Rupert Grint), se complementam muito bem.
Como é de costume na série, questões como a amizade, lealdade e necessidade de coragem nos momentos certos encontram espaço no longa.
Como é de costume na série, questões como a amizade, lealdade e necessidade de coragem nos momentos certos encontram espaço no longa.
Um dos principais lançamentos do ano, Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 é certeza de milhões e milhões em arrecadação para seu estúdio, a Warner, que não mediu esforços técnicos para que a 'galinha dos ovos de ouro' não apresentasse erros neste sentido.
A fortuna que envolve tudo em torno de Harry Potter faz com que parte do público acredite que houve ganância por dos produtores com a ideia de dividir o derradeiro livro em duas adaptações cinematográficas. A resposta dada por David Yates foi de que haviam coisas importantes demais que não poderiam ser deixadas de fora.A segunda parte chega aos cinemas em julho do ano que vem. O popular bruxinho agora realmente luta contra a morte, mas o público ainda terá de aguardar mais um pouco para ver a briga final nas telas.
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