
Em rápida visita ao Brasil, o cineasta norte-americano Francis Ford Coppola conversou na tarde desta quarta-feira (01/12) com a imprensa para divulgar seu novo filme Tetro, que estreia nos cinemas dia 10. Além de comentar sobre o longa-metragem, o veterano diretor norte-americano mostrou disposição para falar sobre a atual fase livre e autoral e deu seu ponto de vista sobre o futuro da indústria cinematográfica citando, inclusive, a utilização - ou não - da tecnologia 3D nas produções.

Em Tetro (abaixo), ele retoma os dramas familiares já mostrados em seus filmes anteriores ao relatar a tensão existente entre o personagem-título e seu irmão mais novo, Bennie. O jovem sempre teve Tetro como ídolo e o reencontra anos depois vivendo como um escritor frustrado em Buenos Aires, na Argentina. Conforme os dias passam, o jovem descobre que os rancores do irmão se devem a antigos conflitos com o pai, um famoso maestro.

As novas tecnologias disponíveis no mercado fazem com que as questões técnicas acabem se sobressaindo sobre a arte por trás do cinema. Um desses apetrechos é a revolução digital causada pelas atuais produções em 3D. Na visão de Coppola, a terceira dimensão deve acrescentar algo ao filme e não ser seu principal destaque.

Acostumado a lidar com grandes astros, casos de Marlon Brandon (1924-2004), Al Pacino, Robert Duvall e Martin Sheen, o diretor teve de trabalhar em Tetro, no qual é o protagonista, com o ator Vincent Gallo, conhecido pela fama difícil. Mas as complicações que poderiam surgir durante as filmagens não ocorreram e Coppola sempre soube tirar o máximo de seu elenco. "Atores têm má reputação. Seja qual for os problemas deles é porque estão desacreditados. Nunca tive problemas com ninguém pois sempre os apoiei e isso os ajuda."
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