A metade da primeira década do século 21 marcou o surgimento de uma leva de jogos com temáticas musicais que têm invadido o mundo dos games. A revolução do subgênero deve ocorrer na quarta-feira, com o lançamento do aguardado The Beatles: Rock Band, que chega para PlayStation 3, Xbox 360 e Wii. O preço sugerido da versão para os brasileiros é de R$ 269,90 (sem contar as versões com os instrumentos e os jogos adquiridos de maneira mais "simples" e sem imposto).
Com o controle nas mãos seja ele convencional ou um dos instrumentos caprichadamente similares aos que o quarteto usava , os fãs poderão embarcar em uma viagem pelos oito anos em que John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr estiveram juntos e revolucionaram o rock. Para ter noção de o quão fodástico o jogo é, aperta o play no trailer (que parou a E3 do ano passado).As apresentações acompanham a cronologia da banda, iniciando com as primeiras apresentações ao estilo almofadinha, passando pelo marcante psicodelismo de Sgt. Pepper's e chegando até a derradeira performance no topo do estúdio Abbey Road. Quando não estão no palco, podem ser vistos em cenários que remetem à época correspondente.



O set list do game conta com um total de 45 músicas lançadas em trabalhos que datam entre os anos de 1962 e 1969. Segundo os produtores, a seleção musical jogável ocorreu por grau de diversão, e não pela popularidade das canções. A lista conta com sucessos como Twist and Shout, I Want to Hold Your Hand, Yellow Submarine, Come Together e Get Back. All You Need is Love não consta no repertório oficial, mas os donos do Xbox 360 poderão comprá-la na rede online da plataforma por tempo limitado assim como o álbum completo Abbey Road.
Com o crescimento da popularidade dos jogos musicais e de seu mercado de, somente em 2008, cerca de US$ 2 bilhões, foi natural trazer a obra dos quatro garotos de Liverpool para o mundo virtual. A mente idealizadora do projeto é de Giles Martin. Ele é filho do emblemático George Martin, produtor de grande parte dos trabalhos dos Beatles e considerado o quinto elemento da banda. O trabalho demorou dois anos para ser finalizado e teve o constante acompanhamento de Paul, Ringo, Olivia Harrison, ex-mulher de George, e Yoko Ono, viúva de John, responsáveis por tudo que é relacionado aos Fab Four.
The Beatles: Rock Band parece utilizar o máximo potencial gráfico dos videogames da nova geraç ã o . A aparência, as expressões, as roupas e os cenários mostrados atingem um nível de perfeição que tem chamado a atenção do público e dos críticos. A expectativa em relação ao sucesso do jogo é tamanha que ele é o primeiro derivado do gênero em que o nome da banda surge antes da marca da série.








Além da convencional, os fãs encontram uma edição de luxo para Xbox 360 e PlayStation 3. A versão conta com alguns itens extras, como um DVD com os bastidores da criação do game, fichas especiais sobre os presos do Asilo, download especial para uma fase extra e uma réplica do Batrang, e custa R$ 459,90. Já lançado nos mercados norte-americano e europeu, o jogo chega oficialmente ao Brasil no dia 18 (mas nada que complique a vida daqueles que não se importam com isso).
O roteiro é de Paul Dini e o design é do Wildstorm Studios – pertencente ao veterano desenhista de quadrinhos Jim Lee. Os vídeos promocionais do jogo têm chamado a atenção do público e da mídia por causa dos gráficos realistas.


Os ingredientes são encontrados no misterioso trio de performers. O início é marcado por um intrigante jogo de luz e brincadeiras com sombras em um gigante pano que cobre o palco. A música agitada, mantida por uma banda e dois cantores, se mistura com incomuns sons que o divertido trio retira de instrumentos feitos de PVC, antenas de fibra de vidro, cítaras, pianos desmontados e outros criados pelo próprio grupo.
Há ainda tambores que jorram tinta quando batucados. As apresentações abarcam música, vídeo, pintura, circo, teatro, animação, vaudeville e performance. Sempre sérios e pintados por uma tinta azul especial – que aparenta estar fresca o tempo todo – fazem do olhar dos atores o principal meio de contato com o público.
Segundo Scott, o público de cada país tem uma maneira de lidar com o trabalho. “Causa sensações diferentes em cada um. Nós buscamos essa conexão e tem sido gratificante.” Em sua segunda passagem pelo Brasil, o grupo prepara surpresas para quem assistir ao espetáculo. O quarto integrante revela que todos estão empolgados com o regresso para o País após dois anos e que decidiram nos homenagear. “Conhecemos a música brasileira e trabalhamos com ela. Vamos fazer um tributo a Roberto Carlos e à Copa do Mundo, que é uma das paixões do Brasil.”








