
Seu universo agora é expandido além da televisão e invade o mundo das histórias em quadrinhos, ou melhor, o mundo dos mangás com o lançamento de CSI: Investigação Criminal - Estágio de Risco (NewPOP Editora, R$ 14, 160 páginas).

Em meio a apresentação do local de trabalho do grupo e das aulas que tem junto a peritos como o Dr. Robbins, chefe dos médicos, e o detetive Gil Grissom, líder da unidade, é mostrado como eles lidam com sua nova vida. Alguns demonstram não ter estômago forte o bastante ao entrar em contato pelaprimeira vez com um cadáver, enquanto outros são fascinados pelos avançados aparelhos tecnológicos utilizados na resolução dos crimes.
O quinteto tem como primeira missão investigar o asasinato da jovem Greta Yates, que estava no primeiro ano do ensino médio e estudava no colégio Las Vegas, assim como todos os estagiários. O fato faz com que Kiyomi se sinta na responsabilidade de ajudara descobrir quem é o asasino, sendo que o crime poderia ter ocorrido com algum conhecido ou, até mesmo, com ela, além de ela se identificar com a vítima. 

O grupo mostrará que não é de meros novatos em relação à investigação forense, estilo adotado pela unidade criminal que mistura ciência e leis e que analisa as inconsistências do comportamento humano. Eles furtam arquivos importantes,invadem salas de autópsia e observam detalhes que nem mesmo os verdadeiros CSIs conseguiram enxergar. As pistas os levam a conclusão de que alguém que tenha conhecimento sobre o método de investigação forense é o assassino.
Segue um trailer da publicação (detalhe para o fato das histórias em quadrinhos ganharem trailers nesses últimos tempos). É só apertar o play.
A HQ de origem norte-americana tem roteiro escrito por Sekou Hamilton e os desenhos ficam a cargo de Steve Cummings. A dupla aposta no tradicional estilo japonês devido a sua popularidade entre os leitores, mas todo o trabalho não justifica a escolha.
A protagonista Kiyomi poderia muito bem ter um nome ocidental. Entretanto, parece que a opção pelo projeto em mangá os obrigou a lhe dar uma identidade japonesa. As páginas em preto e branco chegam a atrapalhar em alguns momentos, como quando estão na cena do crime e fica difícil identificar o que é sangue e o que é sombra.
Destaque para o fato da presença de versões em quadrinhos de personagens conhecidos da série. Apesar de tudo, o enredo segue um pouco a linha do seriado televisivo e ajuda os leitores que não conhecem C.S.I. a terem uma leve noção do que se trata a atração. Claro que o caso é bem mais simples dos que os que são apresentados geralmente, porém nada que não seja de se esperar em uma história em quadrinhos para o público infantojuvenil.
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