sábado, 17 de abril de 2010

Remakes Tomam Conta dos Filmes de Terror

Suspense, perseguições, asasinatos e sangue, ­ muito sangue. Esses são itens que não podem faltar em um filme de terror. A lista com quesitos necessários para fazer jus ao tenebroso e popular gênero é conhecida pelos fãs e nunca é esquecida por estúdios cinematográficos.

Porém, ao invés de trazer tais elementos para novas histórias, parece que a indústria prefere apostar em formatos já consolidados. Holywood não gosta de perder tempo e, muito menos, dinheiro. A recente safra de produções voltadas a contos de terror não tem agradado a grande parte do público e da crítica, fazendo com que o cinema tenha apostado em refilmagens de clássicos do gênero.

O último a chegar às salas foi Halloween 2, de Rob Zombie. O filme, continuação do longa lançado em 2007 também sob a batuta de Zombie, tem como baseo roteiro da produção Halloween (1978), dirigida por John Carpenter e estrelada pela então novata Jamie Lee Curtis (Sexta-Feira Muito Louca).

Quem renasceu no século 21 foi O Lobisomem (acima), que acaba de deixar as salas. O ator Benicio Del Toro trabalhou durante anos para dar vida à criatura meio lobo, meio homem que surgiu nos cinemas no ano de 1941. Não à toa participou do projeto também como produtor.

Outro que se encaixa nessa leva é o mascarado Jason, protagonista de Sexta-Feira 13 (2009). O personagem estreou nos cinemas em 1980 e faz parte de uma das maiores franquias cinematográficas. Não com relação a sua qualidade, mas no tocante à quantidade de produções que contam com sua participação, que passam de dez.

A máquina de refilmagens de Hollywood está incansável e prepara estreias. A novidade fica por conta do lançamento de A Hora do Pesadelo, que chega aos cinemas brasileiros no dia 7 de maio e traz o macabro Freddy Krueger (Jackie Earle Haley) aterrorizando os sonhos dos jovens da Rua Elm. Para quem ainda não viu como andas a produção, segue um trailer do filme.



A escolha pode se justificar pelo fato de que uma nova geração de fãs apenas conhece os famosos títulos por meio de cópias em DVD e exibições na televisão. Apesar das interessantes histórias, os efeitos utilizados chegam a parecer um tanto quanto rústicos em relação às atuais possibilidades. Dessa forma, é divertido observar como ocorrem as mortes ­ desta vez, mais elaboradas ­ causadas pelo psicopata Michael Myers (abaixo), de Halloween, por exemplo.

Por outro lado, isso também pode significar a preguiça da indústria em ter ideias para enredos mais empolgantes. Nada mais simples do que economizar verba, pegar um roteiro pronto e remoldá-lo com boa pitada de suspense, perseguições, asasinatos e sangue ­ muito sangue.

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