Lugares Comuns

Como tinha dito em minha apresentação, vou falar bastante sobre os temas que estudo. E pq não começar com uma critica literária feita pela iniciante que vos fala??

Primeiramente, deixo bem claro que a crítica é ao autor e seu modo de escrever e não aos leitores, e também que cada gosto é um gosto. (rs)
Venho para falar do super, mega famoso, escritor estrela da literatura Mundial (??!!??!!) Paulo Coelho.

Levando em consideração que fama e fortuna ele tem de sobra, o que falta é o respeito ao leitor.
Vemos ao longo de seus livros, linhas lotadas de "lugares comuns".
Quem tem um gosto mais refinado e costuma treinar mais a leitura, percebe que suas obras são pré-fabricadas para agradar o público em geral, deixando totalmente de lado a inovação, sendo tão somente e só, um prazer estético, como novelas na TV, os personagens são típicos demais, seus pensamentos são desconectados, fora que, no fim do livro, você não sabe dizer se leu alguma obra de auto-ajuda, ou de ficção.
Há sempre o excesso de mensagens óbvias e frases feitíssimas ao longo de toda a narrativa.

Segue uma das inúmeras ocorrências do primeiro capítulo de seu livro: "A Bruxa de Portobello":

"Ninguém oferece em sacrifício a coisa mais importante que possui: o amor".

Só sei que nunca consegui passar das vinte primeiras linhas de qualquer obra dele que tive em mãos, e não foram muitas. Mas uma coisa que devemos reconhecer, é que o que Paulo Coelho sabe fazer muito bem é vender, e ele consegue isso, abordando temas de auto-ajuda, temas esotéricos, que caem nas graças do imaginário popular mundial. O que pode até (Cala-te Rúbia!!!) ter-lhe garantido um lugar na Academia Brasileira de Letras.

Juro que tentei ler alguma de suas obras para que a crítica ficasse mais detalhada, mas percebi claramente que tem coisas que é melhor deixar no mito.

Later Babes...