Grande parte das animações é voltada para o público infantil e não são reconhecidos como filmes. Mas alguns desenhos animados surgem como verdadeiras obras de arte. É o caso de Fantasia, que chega ao século 21 em alta definição e com a missão de apresentar seu lindo trabalho - visual e artístico - para uma geração acostumada a produções feitas por meio da computação gráfica. 
Fantasia é caracterizado por suas oito peças que prestam homenagem a grandes obras da música clássica, casos de composições de Bach, Tchaikovsky e Stravinsky. Os pequenos contos apresentados são intercalados com ações em live-action, ou seja, cenas com a participação de pessoas de verdade. No caso, da orquestra que interpreta as canções temas. O objetivo do filme era fazer com que esse tipo de arte chegasse de forma mais abrangente e acessível aos fãs de Mickey Mouse e seus amigos.
Caso as músicas não signifiquem grande coisa para o público, todos podem recordar das trapalhadas vividas por Mickey na peça Aprendiz de Feiticeiro. Ao som de composição do francês Paul Dukas, o ratinho rouba o chapéu de seu mestre Yen Sid - o nome Disney invertido - e se mete em engraçadas situações ao lado das vassouras que ganham vida. Outra cena famosa é o balé entre hipopótamos de tutus e jacarés de chapéu em A Dança das Horas.
Menos conhecido do grande público, Fantasia 2000 segue o mesmo projeto do primeiro desenho animado, com nove pequenas histórias separada por cenas em live-action. Ao contrário de seu antecessor, o clássico contemporâneo chama a atenção por suas belas imagens. A diferença de mais de 50 anos entre as produções fica evidenciada pelo uso de elementos digitais que o título um patamar acima em comparação a muitas animações dos anos 2000. Detalhe para a participação de figuras como Steve Martin, James Earl Jones, Bette Midler e Quincy Jones na apresentação das introduções.

Esse período dourado das histórias em quadrinhos é datado do fim da década de 1930 até meados dos anos 1940, ao fim dos combates da Segunda Guerra Mundial. A fase tem como seu grande primeiro ato o lançamento da revista Action Comics em junho de 1938, que estampava em sua capa o primeiro super-herói do mundo: Superman. As aventuras do personagem criado por Jerry Siegel e Joe Shuster logo se tornou um grande fenômeno entre os jovens dos Estados Unidos. Detalhe para os poderes apresentados pelo Último Filho de Krypton, que ainda não podia voar, mas era capaz de saltar sobre os maiores edifícios existentes.
No total, oito pequenos contos fazem parte da edição especial. É possível conferir o surgimento do Batman em O Caso da Sociedade Química, lançado originalmente em maio de 1939 na revista Detective Comics; A Origem do Flash, lançada em janeiro de 1940; Surge o Capitão Marvel, de fevereiro de 1940; O Caso do Assassinato dos Homônimo, de novembro de 1941, onde o Arqueiro Verde deu suas primeira flechadas; e Apresentando a Mulher-Maravilha, original de dezembro de 1941 e janeiro de 1942.
Não se pode deixar de lado a diferença brutal entre os traços da época em comparação as ilustrações modernas. O pouco detalhes dos cenários, os recortes das cenas dos quadrinhos, a mistura de cores vivas e os espaços destinados a pequenas explicações da histórias caracterizam os primórdios da nona arte.
O interessante da introdução é a presença de curiosidades envolvendo a trajetória dos super-heróis até chegarem às bancas. Antes de estampar a capa da edição número um da Action Comics - título mais antigo publicado até hoje -, a ideia de Superman havia sido descartada por outras empresas. O sucesso do personagem fez com que o escritor e desenhista Bob Kane descobrisse que, se queria ganhar dinheiro, era preciso que criasse um herói tão popular quando o Homem de Aço. O estilo noir da revista Detective Comics, ainda em atividade atualmente, foi essencial para que Kane imaginasse o sombrio Batman, sua identidade secreta Bruce Wayne e a cidade de Gothan City.
A DC Comics é conhecida pelos fãs por ser a casa de criações que delinearam o andamento da indústria. Os personagens podem não ser tão populares quanto algumas figuras de outras editoras, como a Marvel, mas são reverenciados por todos que acompanham a arte sequencial e merecem total respeito. A republicação de suas primeiras histórias mostra a gratidão pelo trabalho da Velha Guarda.
O jogo chega para as plataforma Wii, Nintendo DS e PSP – as versões para Xbox 360 e PlayStation 3 serão lançadas somente no ano que vem, havendo pequenas diferenças entre as edições de cada console.
A ideia é agitar o público utilizando as novidades tecnológicas trazidas pela atual geração de games. Os jogadores não ficam mais presos a movimentos possibilitados pelos joysticks e agora precisam levantar da cadeira para interagir com os jogos.
Os gráficos não são dos melhores que as plataformas já apresentaram em outros títulos, mas também não chegam a desagradar. A pontuação é semelhante aos jogos de danças que existem em shoppings e é importante entrar no clima da música para se soltar ao máximo com os passos.
A publicação analisa a chegada das primeiras atrações entre as décadas de 1960 e 1970, passando pela popularização do gênero nos anos 1990 e o seu atual momento de consolidação nas grades de diversas emissoras – seja em rede aberta ou nos canais fechados.
Um dos destaques é o capítulo dedicado a contextualizar o motivo de enorme e inesperado sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco (abaixo), transmitido inicialmente pela extinta TV Manchete a partir de 1994. “De forma geral, Cavaleiros do Zodíaco apresentou os animês aos brasileiros. Questões políticas, econômicas e sociais, como o advento do Plano Real, e culturais daquele período foram fundamentais para sua explosão”, explica Sandra.
A dependência do mercado norte-americano para se trazer novas atrações, as dificuldades para se apontar o primeiro animê a passar na TV no Brasil e as complicações referentes a classificação indicativa das animações são abordadas. Um bem-vindo anexo com a lista de títulos que já passaram por aqui complementa a publicação.
Conhecido pelo público geek simplesmente como o ‘filme do Facebook'', o longa-metragem do diretor David Fincher (O Curioso Caso de Benjamin Button, de 2008, e Clube da Luta, de 1999) vai além do que apenas mostrar como surgiu a mais popular rede social do planeta. O desenvolvimento do site serve para explorar questões ligadas à amizade, ambição, genialidade, prepotência, arrogância e vingança.
Apesar do protagonista negar o tempo todo, a motivação para a criação do Facebook é sua vontade de estar em um coletivo. A mente do prodígio é capaz de invadir o sistema eletrônico da Universidade de Harvard em segundos, mas não o ajuda a ter simpatia para fazer amigos.
O filme de David Fincher utiliza a história para apontar que nem todo conto de fadas tem final feliz - mas é divertido de se ver. A Rede Social tem grandes chances de chamar a atenção na próxima premiação do Oscar.
"Mesmo trabalhando em filme grandes, sempre quis fazer obras autorais. Hoje estou em uma posição na qual posso fazer qualquer filme que desejar", afirmou o bem-humorado Coppola. "É um privilégio poder fazer um filme sem ter de convencer alguém a te dar dinheiro." O grande motivo desta fase autoral se deve ao fato de ter ganhado milhões e milhões de dólares ao longo de 50 anos de carreira e atualmente consegue arcar com os custos de seus projetos.
Responsável por sucessos como a trilogia O Poderoso Chefão (cujos filmes foram lançados em 1972, 1974 e 1990), Apocalypse Now (1979) e Drácula de Bram Stoker (1992), o cineasta prefere manter distância das salas comerciais. Segundo ele, a nova safra de produções de Hollywood apenas recicla antigas histórias e observações. "Gosto de ver filmes independentes, experimentais e de baixo orçamento porque são originas e não trazem as mesmas ideias que já conhecemos."
"Cinema é uma arte que une a história e a interpretação. Acho espetacular que o cinema comercial busque a tecnologia para ajudar no entretenimento, mas a arte nunca deve ser deixada em segundo plano. O 3D é a menor das preocupações", explica.
“Devo tudo a uma grande combinação de eventos de sorte”, resumiu Manara sobre sua trajetória na abertura da exposição
A ligação com as HQs se deve ao fato de que elas proporcionaram liberdade para suas ideias. “Encontrei nos quadrinhos verdadeira arte em série para me expressar. É uma forma narrativa que me deu existência na sociedade em massa”, justifica.
Hoje, aos 65 anos, Manara ainda busca modelos para suas personagens no cotidiano. “Não invento as mulheres, eu as encontro nas ruas. Me inspiro na realidade. Nas HQs, criamos pequeno elenco mental e as personagens precisam representar certos símbolos”, explica.
Clic mostra as desventuras eróticas vividas pela burguesa Claudia Christiani e as confusões ocasionadas por um estranho aparelho que faz com que a dama se transforme em uma criatura com insaciável libido. Cada vez que o dispositivo é ativado, Claudia se entrega por completo a seus desejos reprimidos.


A produção com características de blockbuster marca o amadurecimento cinematográfico da série como a melhor adaptação dos contos para as telas.
Agora aos 17 anos, Harry aceita seu destino como peça fundamental para derrotar Voldemort (Ralph Fiennes), que está mais poderoso desde seu retorno. A morte do professor e mentor Dumbledore faz com que o jovem perca o porto seguro que tinha e o obriga a partir para o mundo atrás das Horcruxes, partes divididas da alma de Voldemort.
Todo esse enredo soa surreal demais, mas não deixa de ser divertido.
Momentos de ação - como os que ocorrem logo depois do letreiro do título surgir na tela - mantêm o ritmo frenético da história e pequenas situações cômicas, muitas delas protagonizadas por Rony (Rupert Grint), se complementam muito bem.
A fortuna que envolve tudo em torno de Harry Potter faz com que parte do público acredite que houve ganância por dos produtores com a ideia de dividir o derradeiro livro em duas adaptações cinematográficas. A resposta dada por David Yates foi de que haviam coisas importantes demais que não poderiam ser deixadas de fora.
Com aspecto de livro infantil, a publicação mostra que ainda há espaço para histórias minimamente interessantes.
Knox está disposto a enfrentar perigos para se tornar um guerreiro melhor do que seu irmão e Arroba sonha em deixar o avô orgulhoso ao manter a tradição da família ao ser um grande mago – além de estar cansado do corpo de porco que conseguiu graças a erro de uma poção.


Ele foi lançado nos Estados Unidos no final de outubro e já pode ser encontrado em lojas especializadas - além de suas cópias também estarem disponíveis no conhecido mercado paralelo. O grande diferencial para as edições anteriores e outros games é o acréscimo do teclado como instrumento a ser tocado.
O terceiro volume da série Rock Band conta com um total de 83 canções, que abrangem composições que fizeram sucesso nas décadas de 1960 até os anos 2000. O variado público do game não tem como não gostar de todas as faixas.
O repertório inicial pode ser aumentado por meio de downloads, sendo que a rede oficial do game disponibiliza para o público mais de 1.500 faixas para serem compradas online.



