segunda-feira, 22 de setembro de 2008

PQP!!! É Trapalhões em DVD!!!


Cacildis!!!!

As preces dos fãs parecem ter dado certo. Após muito aguardo, chega às lojas os DVDs dos filmes dos Trapalhões. A idéia da Europa Filmes, empresa responsável pela iniciativa, é lançar um total de 39 longas do grupo, sendo cinco novos títulos liberados a cada mês com preço de R$ 14,99.

Entre os filmes que agora foram passados para o formato de Digital Video Disc estão desde Na Onda do Iê Iê Iê (1966), que marca o primeiro trabalha cinematográfico da dupla Didi-Dedé, até filmes mais recentes – e mais sem-graça ­– como O Trapalhão e a Luz Azul (1999).

Essa é uma grande oportunidade daqueles que não conhecem o quarteto terem contato com verdadeiros comediantes, deixando um pouco de lado os Zorra Total da vida. “O pessoal mais velho que era fã, sempre quer mostrar para os seus filhos e netos o que eram os Trapalhões”, explica Dedé Santana. O ator confessa que essa será uma boa oportunidade para que ele possa ter os filmes em suas mãos, já que não os guardou com o passar dos anos.

Nessa primeira leva de filmes está O Cinderelo Trapalhão (1979). Um rapaz simples é desprezado na cidade do interior onde vive. Mas quando o malvado coronel Dourado cobiça as terras de uma família, localizadas em área petrolífera, Cinderelo se une a um grupo de rapazes que irão combater o vilão.



Outro título já disponível é O Casamento dos Trapalhões (1988). O longa conta a história de quatro irmãos que vivem em uma fazenda. Cansado da bagunça dos outros, o mais velho vai a cidade atrás de uma mulher. Enciumados, os outros três decidem que também querem uma companheira.
O filme é um dos mais engraçados, com destaque para a cena na qual Dedé, Mussum e Zacarias imitam um vídeo de ginástica no meio da multidão.



Em A Princesa Xuxa e Os Trapalhões (1989), a aventura se passa em uma realidade futurista no planeta Antar, governado por Ratam. O tirano força crianças a fazer trabalhos escravos enquanto mantêm a princesa Xeron longe do conhecimento desses problemas. Morando no deserto estão os príncipes Dedeon, Mussaim e Zacaling, que, ao lado do Cavaleiro Sem Nome, terão de libertar os baixinhos.
Outro clássico do grupo que contêm uma das cenas mais antológicas de todos os tempos, com Mussum (de cabelo vermelho) fantasiado de frango e sambando durante uma festa na qual eles deveriam passar ‘despercebidamente’. Menção também ao primeiro contato de uma das crianças escravas com uma Pepsi.



Já em Os Trapalhões e a Árvore da Juventude (1991), três atrapalhados guardas-florestais precisa acabar com os planos de contrabandistas. Para isso, os heróis terão a ajuda de um grupo de estudantes e de uma bela engenheira. Em meio às aventuras, os fiscais da natureza encontram a arvora da juventude, que torna crianças novamente aqueles que beberem de sua água.
O filme comemorou os 25 anos dos Trapalhões. Destaque para o band-aind gigante usado para os primeiros-socorros a uma árvore. Apesar disso, ele faz parte de uma época já sem Zacarias, no qual o grupo começou a perder seu encanto.



Além dos longas-metragens, o público poderá rever o documentário O Mundo Mágico dos Trapalhões (1981), realizado em comemoração aos 15 anos do grupo completados na época. Com narração de Chico Anysio e depoimentos de Millôr Fernandes e Caetano Veloso, ele mostra aspectos da vida profissional e pessoal do quarteto.
Indispensável para os fãs, principalmente os mais jovens, que não viveram o auge dos comediantes e podem conhecer um pouco mais de suas vidas.



Um dos principais atrativos dos DVDs é a presença de uma versão em MP4 dos filmes, sendo possível jogá-lo facilmente para um vídeo player portátil. Mas ponto negativo para a falta de extras (q droga!!!!)

Pode ser que exista algo relacionado, mas o lançamento dos filmes veio após Didi e Dedé se reunirem novamente após anos de desentendimento. Dedé confessou que ficou sabendo dos DVDs apenas por meio da imprensa. Mas vai saber né..... hehehehehehe

Inicialmente formado apenas pelo cearense Antônio Renato Aragão, o Didi, e pelo carioca Manfried Santana, o Dedé, em 1966, o grupo foi ganhando novos componentes ao longo dos anos. Foi assim que juntaram a eles o também carioca Carlos Bernardes Gomes (1941-1994), o Mussum, e o mineiro Mauro Faccio Gonçalves (1934-1990), o Zacarias. “Éramos quatro irmãos. O Zacarias era um ator completo. O Mussum era um grande comediante, que nos fazia rir sempre. O Renato era um herói nos filmes e na vida real. Ele conseguia manter sempre um clima alegre entre nós. Eu, na verdade, sempre fui uma escada para os três”, diz Dedé, que, apesar de trabalhar em A Turma do Didi, mantêm suas atividades no parque de Beto Carrero World. O caubói brasileiro foi um dos primeiros empresários do quarteto e seu grande amigo.

O caras são demais, os filmes são engraçados e o preço é acessível. É a oportunidade perfeita para termos em casa o que Chico Anysio definiu como “o quarteto mais querido e mais engraçado do Brasil”.

See You In The Other Side

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